A história desse jogo escreverei de um jeito diferente, contando o meu domingo:Acordei domingo, empolgado, dia de clássico, o maior clássico para o Brusque FC, contra o Metro no estádio do SESI, em Blumenau.
Durante a manhã, algumas anotações de aulas intercaladas com umas bisbilhotadas na internet e outras no esporte espetacular.Meio dia, almoço e em seguida um descanso até o meio da tarde. As 14h30 os radinhos sendo ligados, eu no meu mini-radio e meu pai na relíquia dele (presente do casamento dele).
Já no inicio da transmissão deu pra ver que o Brusque iria enfrentar uma grande pressão, pois dava de ouvir o agito da torcida blumenauense pelo rádio.
Chegando à hora do jogo, me acomodei no sofá com o fone do radinho no ouvido e os olhos grudados na TV assistindo Corinthians e Santos.
Início da partida, jogo morno e logo aos cinco minutos de jogo, gol do metro. Apesar do gol continuei acreditando no Bruscão, ficando doido com as oportunidades desperdiçadas em mais um jogo e aflito nos ataques perigosos do metro. Quase no final do primeiro tempo o metro faz dois à zero, mostrando a fragilidade da nossa equipe. Desanimei, pois esperava que o Brusque fosse um time mais aguerrido neste jogo, pois não corria mais risco de rebaixamento e poderia jogar tranqüilo um bonito futebol, mas os comentários que ouvia na radio me indicavam que o time estava jogando ao contrário do que eu esperava.Intervalo, rádio desligado, nem quis ouvir as populares entrevistas com os jogadores.
Depois de quinze minutos, esperança renovada, liguei novamente o rádio, e voltei a torcer.
Pouco a pouco as esperanças foram diminuindo conforme o jogo ia desenrolando. Quando o metro fez o terceiro, o Brusque já tinha tido um jogador expulso, Diogo Oliveira (o cara que chegou pra ser o homem gol do Bruscão, que se despediu da competição na penúltima rodada, com uma expulsão e sem marcar um gol sequer), ai não agüentei, esbravejei e pensei na decepção dos torcedores que foram de Brusque para a cidade vizinha. O metro tocou a bola e cozinhou o galo, quer dizer "o marreco", como a torcida deles chama o nosso time. O Brusque ainda conseguiu fazer o seu gol de honra, com Carlinhos, fazendo justiça ao jogador que nas últimas partidas tem sido uns dos mais esforçados em campo. Antes do final do jogo, foi duro escutar os gritos de olé da torcida blumenauense, saber que o nosso maior rival além de ganhar do nosso time e se escapar do rebaixamento (caíram Marcilio e Atlético Tubarão) ainda tem chances reais de ganhar o segundo turno e se classificar para o quadrangular final. Ainda pra completar o meu domingo, o Mengão se lasca contra o Vasco, melhor nem falar nada sobre isso.Final de jogo, desligar o rádio e esfriar a cabeça com um copo de suco de maracujá. Agora na quarta vou prestigiar o Bruscão no último jogo do campeonato, contra o Atlético Tubarão em casa. Paralelo a isso vou torcer pra Chapecoense ganhar o JEC na arena e levar o segundo turno, porque ver o metro no quadrangular final vai dar uma grande dor de cotovelo.Agora já é hora de pensar seriamente na Série D do Brasileirão.
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